Vinho cubano faz pontos importantes no turismo


O vinho constitui hoje um elemento de desenvolvimento do turismo de alta qualidade em Cuba, tal e qual afirmam os mais importantes participantes de uma mostra deste produto em Havana.


Convocados para a XII edição da Festa do Vinho do Hotel Nacional de Cuba, um amplo grupo de empresas, sobretudo europeias, têm contato com esta esfera muito particular da alta gastronomia. Dentre os participantes, encontra-se o principal sommelier de Cuba, Fernando Fernández, que confessou sua satisfação pelo atual desenvolvimento relacionado a toda a esfera vitivinícola nesta ílha.

Fernández é professor do sistema de formação turística cubano (Formatur), além de coordenador nacional de preparação de sommeliers, ou especialistas em vinho, e assessor das empresas Havana Clube International e Habanos S.A. O professor explicou que já há algum tempo o país desenvolve programas para o aperfeiçoamento do turismo cubano em relação à alta gastronomia, através de cursos nas 15 escolas de turismo distribuídas por toda a ilha.

Junto a este esforço, empresas como Havana Clube, que comercializa o rum cubano, ou a corporação internacional Habanos S.A. contribuem para a formação do pessoal. "Em particular, a gastronomia atual no mundo não pode ser concebida sem o vinho, uma bebida insubstituível que se insere da melhor maneira possível com qualquer estilo de alimentação", argumentou.

"O vinho pertence à identidade do homem, faz parte de seu patrimônio cultural, e daí o interesse cubano por desenvolver esta especialidade quanto à culinária". Fernandéz assinalou, assim, a relevância da Festa do Vinho e explicou que existem no país cerca de 50 adegas de alguns dos países produtores mais importantes do mundo. A maior presença é da Espanha e do Chile, mas a participação da Itália e da França tem aumentado, com aproximações apreciáveis nesta edição da festa do vinho.