A pesquisadora do Centro
de Estudos do Ambiente e do Mar da Universidade de Aveiro, Alisa Rudnitskaya, desenvolveu uma língua artificial para analisar a qualidade dos alimentos e detectar
compostos orgânicos e inorgânicos.
A invenção
é equipada com vários sensores,
feitos
por membranas de diferentes composições, como
vidro, cristais, policristais ou polímeros orgânicos, que fazem a vez
das papilas
gustativas.
Em cinco a dez minutos o aparelho permite que compostos orgânicos e inorgânicos,
como metais
de transição, possam ser
detectados nos alimentos, sem recurso a laboratórios e técnicos
especializados. A
análise serve para rapidamente detectar se
estes compostos ultrapassam ou não os níveis tolerados pelo organismo
humano.
Uma característica única da "língua eletrónica" é ter capacidade de avaliar os sabores dos alimentos, o que já foi testado em vinhos, cerveja e café.
Perceber se a fermentação no vinho está decorrerendo dentro da normalidade, se as suas propriedades, origem e idade estão de acordo com o pretendido pelo produtor, questionar sobre o grau de contaminação microbial e presença de metais no leite, sumos, água, café, cerveja, chá e vinhos são algumas das possíveis aplicações entre os líquidos alimentares.
O aparelho também já foi utilizado com sucesso na análise de alimentos sólidos, nomeadamente em queijos, carne, peixe, vegetais e fruta.
Dependendo da composição da membrana do sensor, este quando mergulhado no alimento previamente liquefeito poderá responder à presença ou não das substâncias que se deseja retirar, enviando um sinal eletrônico para um voltímetro digital. Desta estrutura é encaminhada uma mensagem digital para um computador que descodifica, mede, trata e guarda os dados recebidos dos sensores.
Uma característica única da "língua eletrónica" é ter capacidade de avaliar os sabores dos alimentos, o que já foi testado em vinhos, cerveja e café.
Perceber se a fermentação no vinho está decorrerendo dentro da normalidade, se as suas propriedades, origem e idade estão de acordo com o pretendido pelo produtor, questionar sobre o grau de contaminação microbial e presença de metais no leite, sumos, água, café, cerveja, chá e vinhos são algumas das possíveis aplicações entre os líquidos alimentares.
O aparelho também já foi utilizado com sucesso na análise de alimentos sólidos, nomeadamente em queijos, carne, peixe, vegetais e fruta.
Dependendo da composição da membrana do sensor, este quando mergulhado no alimento previamente liquefeito poderá responder à presença ou não das substâncias que se deseja retirar, enviando um sinal eletrônico para um voltímetro digital. Desta estrutura é encaminhada uma mensagem digital para um computador que descodifica, mede, trata e guarda os dados recebidos dos sensores.
Fonte: tvi24